segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Carta em agradecimento a Michel Freller

Abaixo, o agradecimento após uma palestra de Michel Freller.



Ilm.
Sr. Michel Freller,

Prezado


É com imenso prazer que renovamos nossos agradecimentos pela notável presença no XII Congresso Brasileiro do Terceiro Setor, a qual certamente abrilhantou o debate.

     Com intuito de rememorar o momento se sua contribuição conosco, vimos anexar á presente, uma lembrança fotográfica de sua participação.

Por fim, ressaltamos mais uma vez nossos agradecimentos e apresentamos nossos protestos de elevada estima e consideração.


Atenciosamente,

ECONÔMICA DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL

               Marcos Biasioli                                            Cláudia
Coordenador Geral do Congresso           Coordenadora Operacional

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Erros mais comuns ao se solicitar dinheiro


Muitas vezes, não queremos nos aprofundar em tema nenhum. Queremos um guia rápido e fácil do que fazer e do que deixar de fazer. Pensando nisso, e na ansiedade que a hora da solicitação de recursos pode gerar, resolvi fazer uma lista simples com o que NÃO devemos fazer nessa hora.

*      Deixar de quantificar, pedir uma quantia qualquer de apoio – Quanto der esta bom (não passar os valores possíveis de doação)
*      Falar demais e não escutar
*      Falar da organização e de seus métodos em lugar de falar dos motivos da campanha e dos resultados esperados
*      Não apresentar alternativas (ao plano inicial) – jogo de cintura
*      Não saber o suficiente sobre o investidor antes de reunir-se com ele
*      Continuar falando sobre a organização depois de solicitar os recursos
*      Enviar pessoas destreinadas e desentrosadas para solicitar os recursos

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Bondade


Um dos maiores problemas do terceiro setor (ts) é a tendência das pessoas envolvidas no mesmo serem do bem. É óbvio que esta também é a sua maior qualidade. Afinal, é por haver pessoas com ideais, que buscam melhorar  o mundo, que existe o terceiro setor. Mas hoje, vamos falar porque, muitas vezes, essa disposição positiva pode atrapalhar o desempenho de uma organização..

Para tanto, precisamos estabelecer as diferenças entre uma empresa e uma organização do ts. A principal diferença é a finalidade de cada uma: tradicionalmente a empresa visa o lucro, e a organização a sua missão (prover ambiente seguro para crianças em situação de risco, por exemplo). O difícil não é entender as diferenças nos fins, mas nos meios de alcançá-los.

Em primeiro lugar, ambos os empreendimentos contam com profissionais assalariados que tocam o dia-a-dia do negocio – com a possibilidade de trabalho voluntário  no caso do ts. Esses trabalhadores devem operar as suas funções e garantir a aproximação da  organização com a sua finalidade – seja lucro, seja um objetivo social.

Para as empresas, é razoavelmente fácil descobrir quando se está aproximando ou se afastando da sua finalidade – em todos os casos, o sucesso e o fracasso sempre se associam à proximidade da empresa do lucro. No caso das organizações do ts, a coisa é mais difícil: cada uma deve desenvolver um parâmetro de avaliação próprio. Em alguns casos, pode ser fácil: se, por exemplo, se entender que o importante é dar ao maior número de crianças  uma cama, basta comprar uma grande casa, com o maior número de camas possíveis. Se, por outro lado, for preciso definir o que é um lugar seguro para uma criança – talvez seja um lugar em que ela se sinta amada – a avaliação do sucesso da organização começa a ficar mais complexa. Muitas camas é um resultado positivo? Provavelmente não será  suficiente.

Por isso, muitas organizações ficam perdidas em suas relações com os seus  colaboradores e patrocinadores. Não sendo fácil medir o sucesso da empreitada, como podemos medir a qualidade do trabalho de nossos funcionários? O cálculo passa a ser ainda mais subjetivo e avaliado em grande medida por empatia.
Por isso se torna um problema os empreendedores do ts serem, tantas vezes, pessoas do bem. Por que, em algum momento, eles terão que avaliar a sua equipe, e os padrões de avaliação não são dados a priori. Assim, muitas vezes, a avaliação dos funcionários é feita com bondade excessiva e até  certa conivência.

Não recomendo um ambiente despótico – mas a lembrança constante de que, seja onde for, o funcionário ou voluntário deve ser escolhido  para desempenhar uma função. E é sobre o seu trabalho que ele deve ser avaliado, e não pelo seu potencial de mudança. Essa é a única maneira de se atingir o objetivo maior – é pelo trabalho sério, comprometido e avaliado que podemos fazer do nosso trabalho no ts, um veículo de mudança de mundo